Mano A Mano (tradução)

Original


Carlos Gardel

Compositor: Carlos Gardel / Esteban Celedonio Flores / José Razzano

Re-louco na minha tristeza, eu te evoco e vejo que tens sido para a
Minha pobre vida pária justo uma boa mulher
Tua presença de bacana pôs calor no meu ninho
Foste boa, consistente, e eu sei que me tens querido
Como não quiseste ninguém, como não vais puder querer

Aconteceu o jogo do "remanye" quando você, pobre gata
Esquivavas a pobreza na pensão
Hoje és toda uma bacana, a vida te ri e canta
As notas do otário, as jogas sem cuidado
Como brinca o gato ruim com o rato miserável

Hoje tens o mate cheio de infelizes ilusões
Te enganaram os otários, as amigas, o amante
A milonga entre os magnatas com suas loucas tentações
Onde tem sucesso e morrem as pretensões milongueiras
Entrou profundamente em teu pobre coração

Nada tenho que te agradecer, estamos à mão
Eu não me importo pelo o que você fez, o que você faz ou o que você vai fazer
Os favores recebidos creio já tê-los pago
E se ficou alguma dívida pendente que me esqueci sem querer de pagar
na conta do otário que você tem a somas

Enquanto isso, que os teus sucessos, pobres sucessos passageiros
Sejam uma longa fila de riquezas e prazeres
Que o gato que te mantém tenha dinheiro duradouro
Que te abras nas paradas com cafetões milongueros
E que digam os rapazes: é uma boa mulher

E amanhã quando sejas um móvel velho deslocado
E não tenhas esperanças em o teu pobre coração
Se precisares de uma ajuda, se te faz falta um conselho
Lembre-se deste amigo que estará disposto a se jogar o couro
Para te ajudar no que for possível quando chegar a ocasião

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